Eu nunca esqueço
Através desses olhos nublados,
vejo céus solitários, vazios de estrelas.
Nenhuma via láctea, nenhum caminho,
somente eu aqui, sozinho,
eu cheio de mágoas e nem pude retê-las.
A torturante sensação de vazio,
enquanto choro e sorrio, parece vencer o destino.
E eu que sempre estive atento às mudanças,
vejo caírem por terra minhas esperanças,
quando nada aprendo e nada ensino.
Esses olhos que tanto já vislumbraram,
estão perdidos na outrora, aquela em que permaneço.
E o que sofro, não é mais aquilo o que conta,
é esse destino que aponta
para tudo o que nunca esqueço...