Eu nunca esqueço

Através desses olhos nublados,

vejo céus solitários, vazios de estrelas.

Nenhuma via láctea, nenhum caminho,

somente eu aqui, sozinho,

eu cheio de mágoas e nem pude retê-las.

A torturante sensação de vazio,

enquanto choro e sorrio, parece vencer o destino.

E eu que sempre estive atento às mudanças,

vejo caírem por terra minhas esperanças,

quando nada aprendo e nada ensino.

Esses olhos que tanto já vislumbraram,

estão perdidos na outrora, aquela em que permaneço.

E o que sofro, não é mais aquilo o que conta,

é esse destino que aponta

para tudo o que nunca esqueço...

DAN ASSUMPÇÃO
Enviado por DAN ASSUMPÇÃO em 28/06/2010
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T2345393
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