A sombra que não quer a luz
A sombra que não quer a luz
Meu laurel se perdeu em versos devotos
a sombra que não quer a luz !
Escrevo a uma alma morta que se abriga em um corpo com vida
e ela sem se dedicar os meus olhos fascina .
Lírios , o manto dos meus olhos será minha própria carne
me refugiarei em sorrisos , se vive em meus sonhos viverá em meu corpo
e todas a pegas desse mundo poderão ser as profetas da minha dor
mergulhadas em lágrimas de verdade .
Que há de vim agora ?
outro sopro qualquer que me leva a um caminho que não me quer
Meus olhos são frios feito as mãos solitárias
e sombra é fiel a tudo que for escuridão
sendo breu paixão de treva
Treva fria feito mãos minhas
e tudo é longe do que for amor .
Vendo as paredes escuras que podem chora , sei , que sou aedo da minha da dor
bardo que diz amor em trevas
errante que acusa a sombra de querer a treva
sendo luz linde de perfeição
Não creiam em minhas palavras por hora
me ouçam , mas não levem consigo os meus erros
meus erros são só meus !