ROUXINOL
Sou eu o cantor da noite;
Sou aquele que se pôs a sua janela e um lamentar soou.
Sou o reflexo mortiço dos teus olhos afoitos a me procurar no externo dos seus desejos.
Sou eu quem canta os teus lamentos... o que é culpado por tua tristeza. A ambigüidade quando se frustra diante a decisão.
Sou o canto, sou o castanho dos teus cabelos, sou o vermelho de tua alma.
Eu sou o rouxinol... o seu reflexo no espelho.
A independência de sua maturidade.
Solitário como vosso coração.
Mas porém liberto, pronto a romper o horizonte.