ROUXINOL

Sou eu o cantor da noite;

Sou aquele que se pôs a sua janela e um lamentar soou.

Sou o reflexo mortiço dos teus olhos afoitos a me procurar no externo dos seus desejos.

Sou eu quem canta os teus lamentos... o que é culpado por tua tristeza. A ambigüidade quando se frustra diante a decisão.

Sou o canto, sou o castanho dos teus cabelos, sou o vermelho de tua alma.

Eu sou o rouxinol... o seu reflexo no espelho.

A independência de sua maturidade.

Solitário como vosso coração.

Mas porém liberto, pronto a romper o horizonte.

Danilo Barros
Enviado por Danilo Barros em 19/06/2010
Reeditado em 11/11/2011
Código do texto: T2329336
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