AO LUME

AO LUME

Ao lume espero,

sou persona ingrata

que exulto o amor na

providencia divina e

na canção do poema.

Quererá eu paupérrimo,

arrimo de fé e

com alma de poeta.

Canto os gaviões no terreiro

dos patos,

os transatlânticos de alcatraz.

Homenageio o século com pizza

de sardinha

e que os pavões diga amem.

Instigo a ídiocresencia

na sua harmonia de três.

Imagino letras de forma

em volume tal que a economia

de palavras que

pulicia em êxtase livres

como pássaros.