Cidade-fantasma
Caminhando pelas ruas
Não vejo ninguém
Cadê todo mundo?
Onde se esconderam?
O que aconteceu?
Ruas desertas
Só o uivo dos ventos
Papéis e plásticos
Folhas sem vida...
No silêncio sepulcral
Só escuto os meus passos
Estou sozinho
Dessa vez é pra valer
E nessa cidade-fantasma
Não tenho nada para fazer
Não tenho com quem conversar
Em cada esquina uma tristeza
Em cada rua uma saudade...
Talvez seja eu o fantasma
Vagando pelo mundo
Que não mais me pertence
Onde todos transitam
E ninguém me vê
E sendo assim
Não vejo ninguém
Vou fechar os olhos
Quem sabe assim
Volta à vida essa cidade...