O HOMEM DE VIDRO

Na noite regado por orvalho

E dedos vêm-me a rabiscar

Está frio dentro de mim.

Posso sentir hálito quente

São calafrios neste ser abstrato

Está vazio dentro de mim.

Podes não ver-me do outro lado

Mas estou aqui

Sou teus rabiscos em mim.

E já não sou mais sem sentido

Vês teu nome escrito aqui?

Sou teu vidro, tua marca em mim.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 14/06/2010
Código do texto: T2320173
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.