O HOMEM DE VIDRO
Na noite regado por orvalho
E dedos vêm-me a rabiscar
Está frio dentro de mim.
Posso sentir hálito quente
São calafrios neste ser abstrato
Está vazio dentro de mim.
Podes não ver-me do outro lado
Mas estou aqui
Sou teus rabiscos em mim.
E já não sou mais sem sentido
Vês teu nome escrito aqui?
Sou teu vidro, tua marca em mim.