Só
Embriago-me nas trevas da noite eterna
e o pranto que rola ríspido
deságua na foz dos meus sonhos.
Nunca serei feliz. Nunca!
O rio que corre em mim
Deságua no infinito...
Infinda paixão dos loucos.
Liberdade, onde te encontro?
Grilhões.
Vi luz. Não sei em que confronto.
Vislumbrei.
Torrentes de palavras.
Mergulhei.
Só, resultei.
Se chorei, só chorei.
Brasília, inverno de 2009