Desabrochar Frenético
De repente a chuva cai
E meus sonhos são arrastados pela correnteza,
Perdem o sabor e a beleza
E minha esperança íntima se esvai.
A torrente inunda os vales
E destrói as mais ínfimas emoções,
Vazios e solitários se tornam os corações
E os ventos impõem que as bocas se calem.
A solidão reina no deserto
E as águas impuras correm para o mar,
Dantescos torvelinhos maculam o altar
Onde dormem devaneios de futuro incerto.
O volume das águas anuncia
Que é salutar o desabrochar da alegoria!