Desabrochar Frenético

De repente a chuva cai

E meus sonhos são arrastados pela correnteza,

Perdem o sabor e a beleza

E minha esperança íntima se esvai.

A torrente inunda os vales

E destrói as mais ínfimas emoções,

Vazios e solitários se tornam os corações

E os ventos impõem que as bocas se calem.

A solidão reina no deserto

E as águas impuras correm para o mar,

Dantescos torvelinhos maculam o altar

Onde dormem devaneios de futuro incerto.

O volume das águas anuncia

Que é salutar o desabrochar da alegoria!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 10/06/2010
Código do texto: T2311243
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