NÃO VEJO SAÍDA

Grito a solidão

que me invade noite adentro

Abraço o travesseiro

Ainda com seu cheiro

Pernas no vazio

Pensamento no vácuo

O corpo solto

Cama imensa

Uma saudade intensa

Me invade

O corpo arde

Dor imensa

Toma póros e sangue

Na madrugada minh´alma chora

E não vejo saída

Nem luz no fim do túnel

Vitória/ES - Em 05/06/2010 -

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 05/06/2010
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