* Descaminhos *
Ando, esbarro no tempo.
Presa e perdida em figuras
E misturas de mim!
Provo uma irônica e doce razão
A uma austera, debalde pressa.
Embora às avessas
Haverão sonhos remidos
Rememorado nas esperas
Ansiando em florescer contigo
Em tuas primaveras
Ando nesta doce promessa
De adormecer no abrigo
Onde há braços que esperam
Ando na sombra da minha ilusão
E no timbre de voz que não engana
Ando sob os frágeis teores
Das frases que retenho
Com ganas do tempo
Pra ser feliz.
Ando sob os tentáculos do silêncio
Quando em segundos se fazem horas
Dominando-me na rigidez da demora
Sou... Quem anda a cada amanhecer
E celebra enlevos de emoção
E atravessa em diligencias
Que instigam a permanecer
Subordinada a um teimoso coração
Que desanda a bater na impotência
Que insiste em querer da vida, porção.
Encoberta por quimeras
Anda... Como eu ando
Na verdade que não poupa, nem considera.
Meu andar...Por tais desmandos!
*****
03/06/2010
Ando, esbarro no tempo.
Presa e perdida em figuras
E misturas de mim!
Provo uma irônica e doce razão
A uma austera, debalde pressa.
Embora às avessas
Haverão sonhos remidos
Rememorado nas esperas
Ansiando em florescer contigo
Em tuas primaveras
Ando nesta doce promessa
De adormecer no abrigo
Onde há braços que esperam
Ando na sombra da minha ilusão
E no timbre de voz que não engana
Ando sob os frágeis teores
Das frases que retenho
Com ganas do tempo
Pra ser feliz.
Ando sob os tentáculos do silêncio
Quando em segundos se fazem horas
Dominando-me na rigidez da demora
Sou... Quem anda a cada amanhecer
E celebra enlevos de emoção
E atravessa em diligencias
Que instigam a permanecer
Subordinada a um teimoso coração
Que desanda a bater na impotência
Que insiste em querer da vida, porção.
Encoberta por quimeras
Anda... Como eu ando
Na verdade que não poupa, nem considera.
Meu andar...Por tais desmandos!
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03/06/2010