Monstros

Todo dia, toda noite.

Posso estar acordado, posso estar dormindo.

Posso estar andando, posso estar parado.

Em todos momentos lá estão eles: pois que uns têm apenas um, outros têm poucos, outros apenas alguns poucos, outros têm muitos.

Mas, a verdade é que todo mundo tem seus monstros.

Os meus são muitos: eles estão na angústia que apertam o peito.

Eles estão nas desilusões que sofre meu coração.

Eles estão no medo que tenho de não ser feliz, sendo eu sempre tão cauteloso.

Os meus monstros estão no mundo, mas estão também fora dele.

Esses monstros me perseguem, me fazem mal, me arrasam.

Pois, que de todos monstros que enfrentei e enfrento, o pior deles é o preconceito.

Pois, que o preconceito me marcou.

O preconceito roubou de mim o que eu era e me deu em troca o sabor amargo de uma mentrira.

E hoje sigo caminhando, percorrendo estradas vazias, caminhos obscuros.

Eu sigo enfrentando os monstros : os meus e os do mundo.

Pois, que todos temos monstros: uns mais e outros menos, mas os monstros estão aí: aí fora e aí dentro, dentro de mim, dentro de você.

E não há o que faça, eles sempre aparecem, e não adianta fugir, porque uma hora eles vão aparecer.

Você pode até correr e dos monstros tentar se esconder, mas um dia eles vão achar você.

Sim, eles sempre nos acham, eles sempre nos acham.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 29/05/2010
Código do texto: T2287742
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