SOLIDÂO

Quero sempre me dizer quão sozinha me sinto , mas pouco posso me ouvir,nem consigo revelar sem em meus olhos estampar a fragilidade só,quantas vezes me sinto sem ar,quantos momentos vazios encontro dentro de mim,sem poder asssim mostrar,quantos momentos frios,no infinito eu,nada sou ,nada sei, nada,nada,nada.No rascunho de mim descubro o caos do pensamento, a loucura do pensar,somos pequenas ilhas,inevitável solidão,fechado em si mesmo ,o ser reage ao externo e assim vai vivendo em mais completa solidão, sempre só tudo é só, na imensidão do mar,do céu,das estrelas do vento soprando,dos galhos balançando,das folhas secas rolando de lá prá cá em meio a poeira subindoem rodamoinho solidãoo......

DÊ MOURA
Enviado por DÊ MOURA em 27/05/2010
Código do texto: T2282945
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