## (MÚSICA) - Epílogo.
Ao nascer da noite
fujo do seu açoite,
em luto, reluto,
aceitar raios negros
sangrando meu corpo,
desgosto...
Embriago-me em seu hálito,
sou um estranho discurso
nos cantos,
eu me escondo em pensões imundas,
vago em sonhos, no leito...
Sofro saudades,
do raiar da tarde
no banco da praça,
do jogo de tranca
do dominó,
do palitinho,
estou velho e sozinho...
Não tenho endereço,
sou arqueólogo
do meu tempo,
valete marcada,
no baralho da vida
sou meramente...
uma bala perdida...