Vale das Rugas
O Sol desponta no fim do mar
A lágrima desce
Rasga a velha ruga
E abre espaço pro desabafar
Sonho vem, realidade se vai
Inverte, transcende, revive
Passa e sai
Jogo o sonho fora
Rasgo o livro do pensar e ando
Caminho tão longo quanto estreito
Piso no vazio, enlaço a insônia
Só durmo quando retirado o espinho
Cravado no meio do peito