E Então a Rosa...
E então a Rosa chorou...
(...)
Chorou porque não tinha um chão para pisar
Nem tampouco poderia enfeitar um jardim
Porque era só mais uma na vida a murchar
E na mente a pergunta: “Quem se lembrará de mim?”
E então a Rosa implorou...
(...)
Implorou por um amor que não havia em seu mundo
Que não fingisse em ser, sobretudo especial
Aprovado seria no teste de validade
E, sobretudo sem efeito colateral...
E então a Rosa refletiu...
(...)
Refletiu que a vida é uma longa estrada
Que o seu fim é apenas o início da eternidade
Que as rosas se vão com o tempo por muitas causas,
E que um dia os sonhos se tornam em realidade...
E então a Rosa se libertou...
(...)
Libertou-se das amarras de si mesma
Que a amargava com seus profundos sentimentos
Na ansiedade de que um dia seria livre
Mas que só a atormentava a cada momento...
E então a Rosa Sorriu...
(...)
Sorriu porque a vida é um grande espetáculo
E que nenhum segundo mais se poderia perder
E nos últimos minutos de sua ligeira vida marcada
Ensinou ao mundo que Sorrir é viver...
21-04-2010