OS TABAGISTAS

POEMA TABAGISTA

Ponho o amor na estante,

e venero-o –

lavo-o com anil

que me atinge

com golpes de cristal.

Meu cântaro é meus versos.

Deponho o Louco

na sua glória.

O Amor

em Porto príncipe

estendendo o tapete Persa.

Sabem por que não entendem meus poemas?

Por que são apenas cigarros!