holocausto

meu Deus não veio me visitar em minha morte,

mais creio eu que na deles ele vem,

acabo acreditando que meu veneno foi muito pouco,

que eu guardo em segredo o tanto de amor,

tornando-o assim um algo inacabavel,

um sentimento tão grande,

e distante,

que nem os passaros migrando conseguem chegar,

é belo, perfeito e sarcastico,

mais sem mesmo saber que algo perfeito,

só quem vê são os inperfeitos,

Deus me criou assim,

e te deu de sacrificio,

me torno assim teu cordeiro,

acabo sofrendo,

não sou a tua esperança cega,

sou o ultimo espaço,

desse espaço que é seu.

guardo assim meu segredo entre poemas e quem queira lê,

assim faço de mim o holocausto.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 30/04/2010
Código do texto: T2228807