TEMPESTADE
E a tempestade veio,
Levando-me aos teus braços.
Conduzindo, passo a passo,
Os meus sonhos impossíveis
Os meus delírios incríveis
Que estão presentes nos sonhos,
Nos pesadelos medonhos
Da travessia falível,
Causada pelo cansaço.
A chuva fina, gelada,
Afogou-me em madrugada...
O negrume aparente
Transformou-se em receio
De perder-te lá no meio
Do temporal temeroso
Do tempo que não espera
Da improvável primavera
Nesta alma penitente!
Obrigada, Eurípedes,
pelos versos belíssimos!
Beijos, Milla
No turbilhão da tempestade
Ou na calmaria
O amor navega
Seu dia a dia
Amores prováveis ou impossíveis
São parceiros no naufrágio
E na poesia!
* Beijos Milla*
(Eurípedes Barbosa Ribeiro)
MANINHA, MANINHA, MANINHA!!!
Acorda que o Sol te chama
Vem ver a luz da alvorada
Até a brisa reclama
Tua ausência demorada.
Olha só que lindo dia
Ouça aí o bem-te-vi
Que te chama com alegria
Milla, venha até aqui.
Acorda logo maninha
Tem café com pão de queijo
Teu amor é uma gracinha
E te espera com um beijo.
**Bom dia moça, beijos, bom domingo. Hull**
(Hull de La Fuente)
A FESTA DE ONTEM
Bom dia, querida mana!
Saúdo, com alegria,
Festejando esta semana
Na doce paz e harmonia.
Ontem, um dia feliz,
Mudei todos os meus planos.
Fui festejar a Laís,
Que completou cinco anos.
Rolou solta a festança
Em um bufett arrojado.
Rodeada de crianças
Passei um dia encantado.
A casa toda enfeitada
Com motivos naturais.
Permitia à criançada
Brincar em meio aos trigais.
Tinha cerca de madeira,
E com ares de fazenda,
Tornava a brincadeira,
Como sabor de merenda.
Serviram coisas gostosas,
Como café e pão de queijo.
Fiz fotos maravilhosas
Que era o meu desejo.
Mas hoje, já descansada,
Por ter me esbaldado tanto.
Volto, saudosa e animada,
Ao nosso doce recanto.
Maninha, ontem foi um dia especial.
Laís – minha netinha – fez cinco anos.
E foi maravilhoso!
Não me permiti ao menos ligar o computador
mas fiquei morta de saudades de todos.
Obrigada, sempre, por sua amizade.
Beijos no coração.
(Milla)