Palavras ao vento
Brotando em minha mente
Palavras delinqüentes
Como gotas do suor de alguém que corre pela vida
Nada sinto, nada faço
Na encruzilhada proibida
Vem o vedaval lançando-se violentamente contra minha face, arrancando-me a inspiração
Palavras jovens, frases soltas, se misturam com as folhas que o vento traiçoeiro
Espalhou por todo o chão
Tentando agarrá-las só me abraço à solidão
Pois junto com as palavras correm soltas pedras tristes,
Ardendo com o calor do início do verão