Doce?

Palavras voam sob o vento

nas mãos as rosas

são para mim?

Não!

oh! Doce ilusão!

Que arrasa, devasta e transforma

tudo dentro de mim.

Sangra! E é purpureo,

negritude sobre a pálida superfície

e vai pelas entranhas.

Sou estranha!

Não existo

tão pouco coexisto...

Em meio a imensa massa,

que multidão!

Sou tão pequena.

Segura minha mão

doce ilusão.