** Asas da utopia**
Transpirar este vazio...
À ternura, renunciar?
E a razão do não?
Ocultará as gotas salgadas em teu olhar?
Gritam as palavras, emoções antigas.
Oxigenando sombras frágeis
Da minha ilusão!
Desassossego perambula no coração
E uma explosão se faz acreditar!
A tarefa é minha e continua...
Sonhar... Calar... renunciar
Ou voar só... Como a branca garça
Hoje, rondando, ritmando sua espera nua.
Exímia e solo...
A levitar, em seu valseado vienense
Parecendo clamor a seu comparsa
Tão solitária como este agora
Num céu de brigadeiro fundia
Nostálgico vôo...E minha heresia
Em retomar o universo...
Ganhar ou me perder
Na plenitude do meu vôo complexo!
Como a dizer à esperança...De sua avaria?
Se meu mundo não pode buscar
Esta visível infinitude que aprisiono no olhar
Num tempo, que não me quer!
Não me pertence...
E nem me permite voltar!
***
11/04/2010
Transpirar este vazio...
À ternura, renunciar?
E a razão do não?
Ocultará as gotas salgadas em teu olhar?
Gritam as palavras, emoções antigas.
Oxigenando sombras frágeis
Da minha ilusão!
Desassossego perambula no coração
E uma explosão se faz acreditar!
A tarefa é minha e continua...
Sonhar... Calar... renunciar
Ou voar só... Como a branca garça
Hoje, rondando, ritmando sua espera nua.
Exímia e solo...
A levitar, em seu valseado vienense
Parecendo clamor a seu comparsa
Tão solitária como este agora
Num céu de brigadeiro fundia
Nostálgico vôo...E minha heresia
Em retomar o universo...
Ganhar ou me perder
Na plenitude do meu vôo complexo!
Como a dizer à esperança...De sua avaria?
Se meu mundo não pode buscar
Esta visível infinitude que aprisiono no olhar
Num tempo, que não me quer!
Não me pertence...
E nem me permite voltar!
***
11/04/2010