QUANDO ACABA O AMOR.
Nossos corpos acorrentados,
Um ao outro
Aprisionam nossas almas,
Sacrifícios de um amor tolo
Enclausurado em nossa cama
O beijo que era doce
Hoje amarga, garganta
Aquele toque aveludado de antes
Traz aspereza, na pele, sinto
Que sangra
Olhares que já não se cruzam
Pensamentos, já não te pertencem
Presente meu corpo nu, desejo por ti
Ausente...
Algemas de uma promessa
Que um dia fizemos felizes
Sem imaginar sofreguidão
Tão profundas cicatrizes
Paty Ramos 11/04/2010