A outra face
É outono. O céu se derrama na paisagem
Estou só com a minha solidão...
Não tenho a companhia da chuva
E flores de nuvem lembram-me presentes esquecidos
Enquanto num outro canto
O passado é página branca
Sem adeus.
Penso que a poesia
É a outra face
Onde guardo meu pranto...
Meu coração
É uma carroça quebrada
Solitária, abandonada
No pó da estrada antiga
E o tempo me arrasta
Com o furor de mil vendavais...
Vou...
Saio por aí
Vou cumprir à risca
O que já estava escrito
No início dos tempos
É outono...
Vinhedo, 29 de março de 2010.
É outono. O céu se derrama na paisagem
Estou só com a minha solidão...
Não tenho a companhia da chuva
E flores de nuvem lembram-me presentes esquecidos
Enquanto num outro canto
O passado é página branca
Sem adeus.
Penso que a poesia
É a outra face
Onde guardo meu pranto...
Meu coração
É uma carroça quebrada
Solitária, abandonada
No pó da estrada antiga
E o tempo me arrasta
Com o furor de mil vendavais...
Vou...
Saio por aí
Vou cumprir à risca
O que já estava escrito
No início dos tempos
É outono...
Vinhedo, 29 de março de 2010.