Em busca da paz
Sempre procuro uma saída desse mundo que sou eu,
Eu fecho os olhos pra sonhar, mas esse sonho não é meu.
Vivo um mundo paralelo, vivo o mundo a minha maneira,
Me misturo com a fumaça, numa sensação passageira.
Isso tudo o que eu preciso, um momento fora de mim,
Onde não exista começo, nem meio ou fim.
Fujo pra não viver, para não viver o que eu vivo,
Me escondo no inconsciente, pois consciente sou meu inimigo.
È sempre a mesma coisa, minutos de prazer e alegria,
E quando acordo o sonho acaba e logo vem a nostalgia
Ja não sou mais quem eu era, devo ser quem me tornei,
Sonhos antigos ja morreram, novos sonhos sonharei.
Não to aqui pra ser julgado, os problemas são todos meus,
Eu não devo satisfação, o papo é só entre eu e Deus.
Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome,
Busco o meu autocontrole, ser mais forte, ser um homem.
(Em memória a um grande amigo) - 1988/2010 - (Que encontre a paz que sempre buscou onde quer que esteja)