NUMA PROCISSÃO DE SOMBRAS LÚGUBRES
Nesse torpor mórbido,
Meu corpo em náuses...
Febre em meus olhos,
Alastram-se ânsias no meu corpo,
Por este vil sentimento,
Que me arrasta às trevas!
Reentrâncias de lembranças dolorosas,
De um doentio e impostor Amor...
Que no ermo da noite,
Teima em ressuscitar da cova gélida!
Oh! Fardo perverso...
Enterrado e coberto esse hipócrito sentimento,
Vem me assombrar nas madrugadas...
Sangro multilada no abismo secreto do meu âmago,
Oh! Desolação neste calvário,
Que calou minha garganta,
Que estancou a minha boca!
Danço com a morte,
Flerto com o Nada...
Lágrimas resvalam frias...
Abraçada à solidão carrasca,
Sigo numa procissão de sombras lúgubres.
(By Rachel KeKa)
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