O VENTO

A NOITE O VENTO VEM DEVAGAR, TOCA AS FOLHAS DA COPA DAS ARVORES, DESLIZA POR SOBRE A TERRA.

VARE A POEIRA DO ASFALTO, PARA CÁ E PARA LÁ. A NOITE A RUA É DO VENTO, ASSIM COMO DURANTE O DIA ELA É DOS CARROS E DAS PESSOAS, COM O SEU VAI E VEM PARA LÁ E PARA CÁ.

O VAI E VEM DOS CARROS E DAS PESSOAS E O LEVAR DA POEIRA PELO VENTO SE ASSEMELHAM A UM RITUAL DE ACASALAMENTO, LEVA ALEGRIA E SOFRIMENTO...

A NOITE O VENTO SUSSURA DE MANSINHO, ENTOA UMA CASONETA, MELANCOLICA, DE DIA O SOM É UM FRENESI, FRENÉTICO.

OH VENTO! TU ÉS O VENDAVAL DA CHUVA DE VERÃO NO FIM DA TARDE, TU ÉS A BRISA QUE ACARECIA O ROSTO DAQUELES QUE ESTÃO PERDIDOS NA RUA.

Edergênio Vieira
Enviado por Edergênio Vieira em 09/03/2010
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