Horas Mortas



Nas horas mortas, fica o vazio.
Tua voz ecoa no silêncio frio
E retumba no nada doloroso,
Apagando o pesadelo danoso.
 
Dissipa-se a lacuna entre nós,
Preenchida em tempo veloz
Pelas ilusões dos sentimentos
Que se imortalizam nos momentos.
 
A paixão subjuga o coração,
E a loucura adona-se da razão.
Entra em vácuo delirante a mente
E entrega-se ao turbilhão demente.
 





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