Saudade Impossível, do que pra mim é invisível
A Carência doentia de sentimentos não vividos
A vontade de um amor sofrido nunca esteve assim
Tão personificado em mim, a vida sem poesia
Vai ficando tão reprimida, que parece não valer ser vivida
O sentimento amargo e macio poderia substituir esse frio
Algum ardil, o veneno saboroso de que tanto falam
Poder ser idiota, sem alguém culpá-lo,
Pode ser bizarro, mas funciona assim: é falta de lógica sem fim
É recíproco, mas nem tanto, é o maior dos enganos
Pelo menos me dizem que é assim
Escrevo sem saber para mais tarde ler
E descobrir que em vida consegui encontrar
Alguém que me faça amar e saber se foi certo o que aqui escrevi
Não gosto do romantismo falho e idealizado
Por isso busca a experiência, minha curiosidade privada
A demência que sei, é arriscada, que a trava da sanidade falhe!
E que possa viver uma vez a loucura apaixonada e desvairada
Que vejo desnecessária, mas que faz falta