Saudade Impossível, do que pra mim é invisível

A Carência doentia de sentimentos não vividos

A vontade de um amor sofrido nunca esteve assim

Tão personificado em mim, a vida sem poesia

Vai ficando tão reprimida, que parece não valer ser vivida

O sentimento amargo e macio poderia substituir esse frio

Algum ardil, o veneno saboroso de que tanto falam

Poder ser idiota, sem alguém culpá-lo,

Pode ser bizarro, mas funciona assim: é falta de lógica sem fim

É recíproco, mas nem tanto, é o maior dos enganos

Pelo menos me dizem que é assim

Escrevo sem saber para mais tarde ler

E descobrir que em vida consegui encontrar

Alguém que me faça amar e saber se foi certo o que aqui escrevi

Não gosto do romantismo falho e idealizado

Por isso busca a experiência, minha curiosidade privada

A demência que sei, é arriscada, que a trava da sanidade falhe!

E que possa viver uma vez a loucura apaixonada e desvairada

Que vejo desnecessária, mas que faz falta

Deadeye Poem
Enviado por Deadeye Poem em 19/02/2010
Reeditado em 10/12/2011
Código do texto: T2095969
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