Imagine, Logo Pense
Esmero neurótico
Zelo antropológico,
Náusea existencial.
Soluços nas fendas do sono
A inequação da essência
Luz sobre oceanos mornos
Na orla desta vacuidade
De plurais da solidão.
A vitrina da certeza
Ou o fundo da ironia,
A face do oposto
Ou o espelho da inocência,
Encerra o meu ideal,
A minha “fé antropológica”
Diante do escárnio da tua
Lúdica sensação do amor,
Eu deito-me na areia fria
Da razão
Imagino...
Tão logo, penso
No simulacro da tua paixão,
Uma razão que imagina
O pensar sem solidão.
Só penso em você!
Só, em você penso!
Imagine a dimensão do meu erro
Em acreditar na fé
Do teu sonho?
Eu, símbolo
Interrogativo do nada,
Órfão sapiens de tua mãe
Que andava nua
Imaginando se a lua
Era amante do sol
Do teu sonho.
Estes sonhos
Ocultos entre véus
De não e sim
Dia e noite
Trevas
Penumbras
Grão de sonho
Grão de razão
Grão de imaginação.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998
Esmero neurótico
Zelo antropológico,
Náusea existencial.
Soluços nas fendas do sono
A inequação da essência
Luz sobre oceanos mornos
Na orla desta vacuidade
De plurais da solidão.
A vitrina da certeza
Ou o fundo da ironia,
A face do oposto
Ou o espelho da inocência,
Encerra o meu ideal,
A minha “fé antropológica”
Diante do escárnio da tua
Lúdica sensação do amor,
Eu deito-me na areia fria
Da razão
Imagino...
Tão logo, penso
No simulacro da tua paixão,
Uma razão que imagina
O pensar sem solidão.
Só penso em você!
Só, em você penso!
Imagine a dimensão do meu erro
Em acreditar na fé
Do teu sonho?
Eu, símbolo
Interrogativo do nada,
Órfão sapiens de tua mãe
Que andava nua
Imaginando se a lua
Era amante do sol
Do teu sonho.
Estes sonhos
Ocultos entre véus
De não e sim
Dia e noite
Trevas
Penumbras
Grão de sonho
Grão de razão
Grão de imaginação.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998