Diante adiante

Diante e distante

Daquilo que me consome

Sou um corpo errante cheio de alma em chamas

E em qualquer esquina

Inflamo a rotina

Rente a pele

Doce retina

Onde eu via

A Solidão tão fria

Me chamava pra dançar

E Bailavamos em parceria

Passo a passo

Naquela estrada vazia

Em cacos feria os meus pés descalços

Abraço a tristeza

Como qualquer beleza que se desfez

Afogado em Lagrimas

Num suspiro vazio

Me desfaleço em seus braços

Como na morte inato a qualquer criatura

Acordo do pesadelo

E ao meu lado esta a sombra

Que me levará a realidade

Que minha morte cumpra-se

Em frases de jazigos

De um tumulo lacrado

De um cemitério qualquer....

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 11/02/2010
Reeditado em 11/02/2010
Código do texto: T2080876
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.