Diante adiante
Diante e distante
Daquilo que me consome
Sou um corpo errante cheio de alma em chamas
E em qualquer esquina
Inflamo a rotina
Rente a pele
Doce retina
Onde eu via
A Solidão tão fria
Me chamava pra dançar
E Bailavamos em parceria
Passo a passo
Naquela estrada vazia
Em cacos feria os meus pés descalços
Abraço a tristeza
Como qualquer beleza que se desfez
Afogado em Lagrimas
Num suspiro vazio
Me desfaleço em seus braços
Como na morte inato a qualquer criatura
Acordo do pesadelo
E ao meu lado esta a sombra
Que me levará a realidade
Que minha morte cumpra-se
Em frases de jazigos
De um tumulo lacrado
De um cemitério qualquer....