Sem resistência
Imensidão da minha noite
O vento uiva inebriante
Ingratidão do meu desejo
A escuridão sem brilho do luar
Escravidão das minhas palavras
Não sou sequer dono do meu calar
Ímpetos mórbidos dolorosos
Punhal cravado em próprio peito
E no infinito do meu nada
A vida escapa por entre os dedos