Réquiem para um sonho
 
Ultimamente, 
Tenho olhado o mundo
Através de um céu de vidro.
Quase todos os dias, 
A chuva acompanha
Minhas visões.
Pouco vejo o sol.
Há mística em meus passos, 
Quando torno a olhar pela janela.
Faço isto como uma marionete 
E é nisto que envolve toda a minha expectativa.
Às vezes, 
Meu olhar se confunde
E vejo imagens como se saídas de um sonho.
Sigo-as,
Em meio à névoa,
Quase mágica e lúdica
E o que acabo vendo
São apenas lembrancinhas coloridas de saudade.
A noite chega e nada mudou.
Restam somente
Perdidas palavras rabiscadas no papel... 

                 Vinhedo, 3 de fevereiro de 2010.
                    
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 03/02/2010
Reeditado em 22/02/2019
Código do texto: T2066785
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