** Inevitável **
Efêmera é a minha passagem
Contraditório talvez meu caminho
O quanto mais busco a miragem
Mais perdida pairo no desalinho
**
Imaginei que a mim bastasse
Saber das pedras, ousar instantes.
Sem que, contudo desmoronassem.
No mínimo pairassem oscilantes
Sentimentos que contemplasse
***
O quanto mais de mim será preciso
Nesta passagem calar em ausências
Mais os dias se alongarão
E se converterão em improvisos
****
Improvisos que se afundam em labirintos
Emendam horas, tangem a beira da solidão.
E se permitem o amargo gosto do absinto
Quando não estranho, mero ou distinto.
Envergam poses, presos no fio duma ilusão!
*****
31/01/2010
Efêmera é a minha passagem
Contraditório talvez meu caminho
O quanto mais busco a miragem
Mais perdida pairo no desalinho
**
Imaginei que a mim bastasse
Saber das pedras, ousar instantes.
Sem que, contudo desmoronassem.
No mínimo pairassem oscilantes
Sentimentos que contemplasse
***
O quanto mais de mim será preciso
Nesta passagem calar em ausências
Mais os dias se alongarão
E se converterão em improvisos
****
Improvisos que se afundam em labirintos
Emendam horas, tangem a beira da solidão.
E se permitem o amargo gosto do absinto
Quando não estranho, mero ou distinto.
Envergam poses, presos no fio duma ilusão!
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31/01/2010