NADA É ETERNO
Nada é eterno
Nem às vezes
Que entrei em seus olhos
Pela ponte dos meus sonhos
Nem os dias de chuva
Que a vi embarcar no ônibus
Com os cabelos molhados
Para nunca mais
Nem os muros que separam
A vida do tempo
No fim do meu pomar
Nem meus olhos
Que se fecharam
Para me abandonar
Nada é eterno
Nem às vezes
Que entrei em seus olhos
Pela ponte dos meus sonhos
Nem os dias de chuva
Que a vi embarcar no ônibus
Com os cabelos molhados
Para nunca mais
Nem os muros que separam
A vida do tempo
No fim do meu pomar
Nem meus olhos
Que se fecharam
Para me abandonar