NÃO ACREDITE

Não acredite em palavras doces,

Elas podem te corromper.

A luz esconde a sombra,

Que aos poucos vem perturbar.

Estragando todo o prazer...

A solidão é o que sobra.

Alegria vira fumaça e desaparece,

Brincando solta pelo ar.

Não acredite em sorrisos,

Eles demonstram o cinismo.

Encobrindo o realismo,

Que se esconde nos olhares.

Feito barcos a nau pelos mares,

Enfeitiçando nossos desejos.

Impulsionando-nos nada concisos,

Onde está a realidade? Não a veja!

Agora olha para mim e me sinta:

Estou aqui sozinha neste calor,

Mas tenho o frio da decepção.

Perderam-se as cores da borboleta.

Meu dom não alegra o meu coração

Desejar o bem... Será que vale a pena?

Se em meio ao mal, tenho a alma pequena,

Invadida por uma incontida dor.

Blog de Literatura Licenciosa:

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Fabby Lima
Enviado por Fabby Lima em 28/01/2010
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