QUASE SEMPRE
É sempre ou quase sempre a solidão
É quase sempre também que não se crê
No que o tempo poderá mudar...
O temor do amanhã pela descrença,
A semelhança da distância com a ausência
O medo de ter medo quase sempre,
A distância que às vezes é ausência
O medo de entregar-se à emoção,
E a razão que às vezes nos impede de sonhar.
O despertar às vezes de algum sonho,
O medo de amar e do desamor
Por fim, um medo medonho dessa solidão.
É sempre ou quase sempre a solidão
É quase sempre também que não se crê
No que o tempo poderá mudar...
O temor do amanhã pela descrença,
A semelhança da distância com a ausência
O medo de ter medo quase sempre,
A distância que às vezes é ausência
O medo de entregar-se à emoção,
E a razão que às vezes nos impede de sonhar.
O despertar às vezes de algum sonho,
O medo de amar e do desamor
Por fim, um medo medonho dessa solidão.