PERDIDA

Quantas palavras inúteis

se vão, uma a uma,

e se perdem na noite...

Quantos sonhos a vagar

sem sentido

na minha imaginação

e não encontram você...

E a noite escuta,

absorve minhas palavras,

acolhe meus sonhos.

Mas a noite não percebe

que as palavras são vãs,

que os sonhos são absurdos.

E assim, pouco a pouco,

eu também me perco.

Torno-me sonho

para encontrar você

e me envolvo na escuridão da noite...

Giustina
Enviado por Giustina em 25/01/2010
Reeditado em 02/08/2015
Código do texto: T2050733
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