PERDIDA
Quantas palavras inúteis
se vão, uma a uma,
e se perdem na noite...
Quantos sonhos a vagar
sem sentido
na minha imaginação
e não encontram você...
E a noite escuta,
absorve minhas palavras,
acolhe meus sonhos.
Mas a noite não percebe
que as palavras são vãs,
que os sonhos são absurdos.
E assim, pouco a pouco,
eu também me perco.
Torno-me sonho
para encontrar você
e me envolvo na escuridão da noite...