Sozinha...
 
meia noite
tudo começa a diminuir
dentro de mim...
fico imaginando os nossos corpos
se amando
em movimentos intensos e silenciosos,
como se fossemos morrer
depois do ato.
tuas mãos firmes buscando-me sempre,
sem perder o meu calor.
tua boca sedenta
bebendo dos meus beijos ácidos...
sou a tela que o artista inspira
sem saber qual face terá...
assim que tudo acabar.
 minha pele respira os teus vestígios
que ainda estão nos lençóis,
de forma ilícita
e virtuosa...
para a nossa paixão delicada.
quantas vezes eu pude te amar
nesta noite musicada?
inúmeras vezes que te desejei
unicamente
enlouquecida...
ANDREA PELEGRINELLI
Enviado por ANDREA PELEGRINELLI em 24/01/2010
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T2048891
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