A minha má fama de ser poeta!
Entro no quarto convidado
Por um leve tilintar
Provocado pelo vento ao tocar
O enfeite do último natal,
Ainda preso na janela!
Olho bem para o que me aguarda lá fora
Um sopro forte de esperança
Chega junto aquela forte ventania
E me chama a dar um passo à fora
Me arriscar,é o que devo fazer?
Sair e ficar a mercê da sociedade?
Resolvo então me acovardar, deitar
E apenas observar o pobre enfeitinho
Em um constante movimento de ''lá e cá''
Pois então!
Permenecendo peso já estou à mercê de todos,
Ao menos, assim, faço juz à minha má fama de ser poeta!