Em uma manhã de inverno

No silêncio da manhã,

Os gritos do meu pensamento me assustam...

Levanto-me.Sento e deito-me novamente...

E o silêncio já não é silêncio: é dor!

Tento, em vão, tirar de dentro do meu peito,

Este fogo que me consome.

Comparo-o ao infernal,que,dizem os teólogos,

Arde eternamente sem nunca se consumir...

Levanto-me. Sento. Deito-me novamente...

E o silêncio da manhã se confunde com o ar fresco da janela,

Que me gela as faces,

Molhadas de lágrimas

Laanardi
Enviado por Laanardi em 18/01/2010
Código do texto: T2035907
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