Poesia inspirada na fotografia do poema "Apocalíptica(((mente)))" da poetisa Serpente Angel.
OLHAR NOTURNO
Nas mãos um coração ensanguentado
A pulsar efêmeros sentimentos em
Caminhos que se cruzam num
Infinito pesar de almas
Que se distanciam num
Adeus tirânico!
Prisão de monstros que habitam
Corpo e mente...
Voz e prazer...
Sorriso e lágrima.
No peito vazio emoções dissipadas,
Flores sem pétalas e sem perfume
Em primaveras glaciais!
O frio que vem do norte congela
Meus sentidos,
Que agora já se torna impossível
Tomar o caminho de volta
Seguindo o brilho que já
Não existe em meu
Olhar noturno!