adeus querida
ocaso e repuscúlo
até que já não morra o dia
visto que tão pouco nasça;
resta soluço compassado
em marcha fúnebre
peito traspassado saudoso
fica prece,vela no oratório
lágrima quente,coração a derreter
salgada parafina... dos olhos ao queixo
perfura a pesada atmosfera
e martela a lápide fria
protestando já não te-la
adormecida sobra de carbono
faísca que esvaiu-se na cinza