...CRUZ DA MINHA ESTRADA...
Senhor!
Sou um poeta sem poesia
Nada valho neste nada feito
Todavia,
Sou planta humilde dos
Quintais pequeninos
A minha novidade
É que sou nu no meu
Desencanto escuro
Senhor!
Sou de lavoura pobre
E de brejo distante
Onde moro tem
Uma cruz
Que nasce
E cresce em terra descuidada...
Senhor!
Espero um dia me alimentar de luz
Ter a poesia em aveludada voz
Ter o violão, a sanfona e a cantiga
Ter o êxtase dos namorados
A vontade de amar que me paralisa...
Senhor!
Com o poder dos anjos
Todos conseguiram
Se disser o que jamais foi dito
Saber dizer o sabido
Eu poderei comprar
O que a vida fluiu sem se opor
Senhor!
Ajude-me! Abençoe-me!
Coloque suas sementes em torno de mim
Que sua lavoura cresça em meu quintal
Senhor!
Sou um poeta sem poesia
Nada valho neste nada feito
Todavia,
Sou planta humilde dos
Quintais pequeninos
A minha novidade
É que sou nu no meu
Desencanto escuro
Senhor!
Sou de lavoura pobre
E de brejo distante
Onde moro tem
Uma cruz
Que nasce
E cresce em terra descuidada...
Senhor!
Espero um dia me alimentar de luz
Ter a poesia em aveludada voz
Ter o violão, a sanfona e a cantiga
Ter o êxtase dos namorados
A vontade de amar que me paralisa...
Senhor!
Com o poder dos anjos
Todos conseguiram
Se dizer o que jamais foi dito
Saber dizer o sabido
Eu poderei comprar
O que a vida fluiu sem se opor
Senhor!
Ajude-me! Abençoe-me!
Coloque suas semente em torno de mim
Que sua lavoura cresça em meu quintal
Faça-me a cruz da minha estrada
E me diga de onde vim!
Quero sono agradável
E sonhar com dia espacial
Quando conseguirei dizer
Em poemas e rimas
O que aquilo que é viver
E que não quer mais se calar!