MASCARA

MASCARA

Vejo a boca lívida

e frágil de cristal.

Meus versos mofos

que moram em

palácios de palavras toscas.

Em cada bengala o beijo

de uma mascara.

Irônica certeza

Do vinho tinto que mora comigo

para que vento sopre.

E não se sabia nada

dos males que conheçam.