ETERNAMENTE SOLIDÃO


Eternamente solidão
Sem voz , sem mãos
nada me alcança
completa escuridão!
Sozinha presencio
o vazio em confusão
os dias não terminam
as noites não tem fim...
As estrelas não dominam o céu
Minh'alma aprisionada
nas lágrimas salgadas
nas correntes de tensão
Sem luz, sem som
somente minhas pegadas no chão
Eternamente solidão...
esvaecida das palavras
do meu corpo em vão
Nada resta,
nada reflete...
nada remete...
submergida em minha própria contradição
Somente eu e a solidão...



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 11/01/2010
Reeditado em 15/02/2010
Código do texto: T2022622
Classificação de conteúdo: seguro
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