Devaneio da vida

Devaneio da vida

Por que meu coração me dói como

Ferida ao pensar que não posso

Ter por perto meu bem mais que, bem amor?

Como posso ser feliz

Sabendo que nos meus devaneios não posso senti-lo como desejaria?

Como me dói meu peito, sabendo que nos nossos encontros somente soar.

Quem saber,

Não sei uma bela

Amizade.

Às vezes imagino que somente ter-lo-ei apenas como amigo

E assim não é suficiente

Uma vez que me ardo em chamas quando estás por perto

Ó meu fiel amigo, sua nobreza.

Fazes de mim tão grande

Seus pequenos mimos são como outrora

Tão cativante,

Imagino que sincero,

Uma vez que é uma criatura tão, mais que simples.

Em minha outrora penso no meu amor

No meu amor,

Que se foi e de mim nem se quer lembrou

Deixando a saudade e a mais profunda tristeza de não ter dando-me um quem sabe até logo.

Mas você é perto

Finito, tocável, meigo em sua plenitude.

Mas é meu doce amigo.

Que fazes meu peito doer

Com um enorme vácuo

Pois mesmo tendo por perto sei que não posso desejá-lo

Já que não aceitas de mim

Esse puro e sincero amor.

A Amizade

É meu único consolo

O consolo de tresloucado talvez lúcido, mas apaixonado por ti.

Meu meigo e doce amigo.

Orestes Moura, 28 de novembro de 08 às 02h53min da madrugada.

Euclides da Cunha: Bahia