CLAUSTRO
Não se sabe onde explica,
O motivo da tradição,
De manter virgem na prisão,
Cuidado se a você aplica.
Querem saber de quem foi o invento,
Desse evento não me contento,
De viver só com as portas,
E considerar todas mortas.
Espero que alguém alcance,
A campainha e toque,
Para soltar num só lance.
Quem complica a escolha?
Como a direção do vento de
Fugir deste convento.
RASCUNHOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/11/09