Sons
Aproveito em uma noite barulhenta, o silêncio do meu coração;
Enquanto os que me rodeiam estão dançando, estou em plena inércia;
Desfrutando a ausência de alegria;
Para que sorrir quando posso chorar?
No mais profundo lugar do meu ser, ouço uma voz;
Um som de sofrimento que transparece gritos de angústia;
De onde surgiu tamanha lacuna na minha alma?
Talvez dela! Engano meu, advém da falta dela;
Por quanto tempo estarei eu aprisionado a essas correntes de saudades?
Preciso invocar meu domínio, preciso fazer-me forte;
Pois tenho uma longa vida pela frente, para criar ruídos em meu coração;
Na verdade qualquer som ou movimento que me ausente deste “patíbulo”.