Segundo Encontro
Aos poucos tudo foi se encaixando,
Ouvindo vozes sussurrando.
No abismo profundo e escuro,
Palavras que me tornam mais seguro.
Os pesadelos em mim se formaram,
As palavras, enfim, me abandonaram.
Incrédulo e inconformado,
Sou lamúria e desagrado.
Observando a luxúria do tempo,
Afogo em meus pensamentos.
Deixando tudo o que mais creio,
Restam-me apenas os devaneios.
No escuro e nos escombros,
Largo o peso dos meus ombros.
Prisioneiro da minha mente,
Passo a entender tudo vagamente.
Compreendo este lugar ermo,
Levando comigo a mansidão.
Um momento ao esmo,
Que me faz entender o que é solidão.