ESTRANHEZA

Cai a noite.

Sinto-me confortável.

Entrego-me às minhas ilusões.

Extrovertido... Alegre... Louco...

Quando a noite parte, porém.

Sob a luz vespertina sinto-me fora do contexto, estranho.

Estranho a tudo, estranho a todos, à rotina.

Estranha sensação que me acomete.

E uma estranha figura surge no reflexo do espelho preterido.

Edu Morais
Enviado por Edu Morais em 03/01/2010
Código do texto: T2008926